Sobre nós

Um pouco de nossa história

O nosso partido foi fundado em 1994, unificando diferentes organizações, grupos e ativistas independentes. A maioria dos que fundaram o PSTU vinha de uma ruptura com o PT, ao considerar que este partido não era uma alternativa estratégica para a construção de uma direção revolucionária para o país.

A fundação do PSTU foi um exemplo de unificação de setores revolucionários, quando existiam e existem tantas rupturas na esquerda. Durante dois anos discutimos um programa e um estatuto para o novo partido. Quando chegamos a elaborar uma proposta comum, fizemos nosso congresso de unificação em 94.

Hoje o PSTU é uma alternativa revolucionária implantada em setores fundamentais dos movimentos sindical e estudantil, no momento em que o reformismo começa a viver uma crise.

Aos ativistas que estão discutindo e pensando a entrada em nosso partido, como filiados ou militantes, sejam bem-vindos!

É necessário construir um partido revolucionário?

Muitas vezes vemos toda uma geração de ativistas consumida em tarefas sindicais ou mesmo políticas do quotidiano, sem qualquer perspectiva estratégica.

No entanto, sabemos que todas as lutas, e mesmo todas as vitórias são parciais, transitórias, caso se mantenha o capitalismo. Mais dia, menos dia uma conquista pode se perder. Mesmo um sindicato, em uma conjuntura desfavorável pode ser ganho pela direita. Ou chegamos a derrubada do capitalismo, ou tudo o que fizemos em anos e anos de militancia pode ser perdido. Como costumava dizer Lenin, "Fora o poder , tudo é ilusão". Se temos claro a necessidade estratégica de derrubar o capitalismo, teremos claro a necessidade do partido revolucionário. A revolução socialista no Brasil necessita de um partido revolucionário como uma das condições indispensáveis para chegar a vitória. Para ser ainda mais precisos, caso não tenhamos a formação de uma direção revolucionária como alternativa a Articulação, uma possível revolução no Brasil será derrotada. O reformismo da direção do PT é a válvula de segurança que a burguesia brasileira pode contar em caso de uma crise revolucionária no país.

Esta é uma verdade simples, uma conclusão-síntese dos processos de ascensos revolucionários de todo o mundo neste século. Não houve nenhuma revolução vitoriosa sem uma estrutura centralizada que a dirigisse.

A conclusão então é clara: precisamos lutar no dia a dia, no movimento operário, estudantil ou popular. Mas devemos agregar outro elemento estratégico a esta luta: a construção de um partido revolucionário, sem o qual a revolução será impossível.


PSTU inaugura sede norte-fluminense em Macaé-RJ com debate sobre a Venezuela

 

ALEXANDRE ELIAS, DE MACAÉ (RJ) E EDUARDO HENRIQUE, DO RIO DE JANEIRO (RJ)

• Na tarde de sábado, 14, cerca de vinte e cinco ativistas e militantes dos movimentos sociais de Macaé e do Norte-Fluminense abriram as portas de mais uma sede do partido. O evento foi marcado por um debate acerca da situação da Venezuela proferido por Alejandro Iturbe, da direção da Liga Internacional dos Trabalhadores – Quarta Internacional (LIT-QI).

Durante o debate ficou explícita a posição da LIT e do PSTU acerca das lutas do povo venezuelano e das posições contraditórias do governo Chávez. Apesar das muitas confusões veiculadas na mídia em geral, os dados trazidos por Iturbe mostraram claramente a posição assumida por seu governo de não-ruptura com o imperialismo estadunidense e mesmo de aproximação com o imperialismo europeu. Segundo Iturbe, “40% da produção petroleira venezuelana é controlada por multinacionais”, o que mostra a falsidade do discurso de independência veiculado por Chávez. 

Outro tema trazido para o debate pelos ativistas foi a atualidade do socialismo e incapacidade das medidas compensatórias impostas pelos governos latino-americanos. Os dados mostrados por Iturbe esclarecem a respeito do crescimento desse tipo de política na mesma medida em que crescem os pagamentos da dívida externa, ou seja, aprofunda-se a dependência ao passo em que se submete amplos setores ao clientelismo dos governos em troca de seu apoio e fidelidade eleitoral.

Após o debate, houve uma confraternização que se estendeu até as 21h alimentada sempre pela curiosidade sobre diversos temas dos movimentos sociais. “Esta palestra me incomodou! Percebi que existe uma nova realidade com diversas pessoas lutando por melhorias e quero entrar na luta com elas”, disse a professora Angélica Costa.

Leonardo “Mosquito”, presente ao evento representando o PSOL da região, afirmou que “é muito importante a abertura de mais um espaço de referência de lutas em nossa região”. O que ficou claro para todos os presentes é que agora, em Macaé, existe um espaço de divulgação e de debates sobre a conjuntura e os movimentos sociais. 

Segundo Alexandre Elias, professor da rede estadual e municipal, “devemos fazer desse espaço, a nossa referência e o nosso local de encontros e estudos, a classe trabalhadora pode entrar e ficar à vontade porque a casa é sua e esse foi o primeiro de vários eventos que queremos construir na região”.

No Rio de Janeiro, capital, foi realizada palestra com Alejandro e Octacílio Ramalho na noite anterior. Cerca de 90 pessoas participaram, incluindo dois companheiros dos Círculos Bolivarianos. A presença destes esquentou a polêmica e motivou a promessa da continuidade do debate.

 



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macae.pstu.org.br


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